quarta-feira, 19 de abril de 2017

Resenha - "Harry Potter e a Pedra Filosofal", J.K. Rowling

Olá, leitores! Hoje trago uma resenha superaguardada da minha parte: "Harry Potter e a Pedra Filosofal", escrito por J.K. Rowling e lançado aqui no Brasil pela editora Rocco. Bom, é preciso dizer que esta série possui um grande valor para mim por me introduzir ao mundo da leitura. Resolvi, no ano passado, adquirir a coleção completa em inglês para enriquecer minha visão sobre o Mundo Mágico e aperfeiçoar minha leitura no idioma, sempre, assim, intercalando com a edição brasileira. Irei comentar o que eu achei de alguns termos traduzidos e sobre o texto em geral mais a frente neste post.




Vivendo uma vida miserável e sendo terrivelmente maltratado pelos tios, sr. e sra. Dursley, e pelo primo Duda, Harry Potter desde pequeno apresenta peculiaridades: coisas misteriosamente estranhas sempre aconteciam quando o garoto estava por perto. Próximo ao aniversário de 11 anos, começam a surgir cartas que pareciam ser entregues por corujas, todas estas em que seu destinatário era sempre o mesmo: Harry.
Após uma longa viagem com destino a uma ilha isolada a fim de evitar que mais cartas chegassem, Harry é logo surpreendido pelo aparecimento de um gigante, que lhe conta sobre suas origens mágicas, seus pais e que fora aceito na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. O garoto, sem nada a perder, embarca na jornada com o gigante, de nome Hagrid.



Harry é apresentado a locais mágicos mirabolantes, tais como o Beco Diagonal, o banco Gringotes e até mesmo à Estação King's Cross. O menino já na escola faz amizade com Rony Weasley e Hermione Granger (esta após muitos desentendimentos) e entra para a casa da Grifinória.


É em Hogwarts que Harry descobre suas aptidões, como para o Quadribol, e também a sua coragem, que lhe serve de fator essencial para unir forças e enfrentar Você-Sabe-Quem (a.k.a Lord Voldemort) mais a frente.
Depois de um assalto envolvendo o banco que o garoto visitara com Hagrid no Beco Diagonal, Gringotes, Harry e seus amigos começam a suspeitar do que estaria por trás do corredor do terceiro andar do castelo...


É impossível começar a falar desta série sem mencionar a escrita da J.K. Rowling. Suas descrições são incrivelmente válidas para um livro considerado infanto-juvenil, e se pararmos para analisar os outros livros, perceberemos o quão genial ela foi em pôr pistas sobre os mistérios e segredos da saga logo no primeiro livro.

"Não faz bem viver sonhando e esquecer de viver, lembre-se."
Junto à escrita, temos os personagens, que são apaixonantes e muito bem-colocados. Vou citar em especial o guarda-caças Hagrid, improvável ninguém se afeiçoar, visto todo o apoio e ajuda dados por ele ao Harry, não só neste primeiro volume, mas no resto também. O trio principal é todo bem-arquitetado, com características únicas e muita química.



A mitologia da série não poderia ser mais interessante. Sei que a autora se inspirou em várias outras obras para compô-la, porém isto não a impede impôr seu modo de contar histórias sobre a trama, tornando-a, de certa forma, diferente.
"Harry Potter e a Pedra Filosofal" é um ótimo início de saga e prova que livros para crianças nem sempre são algo que não têm nada a oferecer.

"Afinal, para a mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte."
A respeito da tradução, não sou nenhum profissional, mas posso afirmar que gostei bastante da maioria dos termos, em especial os nomes das criaturas e locais e o texto integral ficou bem fiel. Claro que quem tiver a oportunidade de ler no original é sempre bom, principalmente para conhecer melhor a escrita da J.K. e os nomes.


Em breve farei um post comentando sobre a adaptação dirigida por Chris Columbus!

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